sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Jesus - O Cumprimento Profético do Antigo Pacto


Leitura Bíblica em Classe Atos 3.18-26

Introdução

1. Figuras Proféticas
2. Instituições Proféticas
3. Profecias Diretas Acerca do Nascimento de Jesus

Prezado professor, a tarefa deste domingo será estabelecer ao seu aluno a centralidade do Senhor Jesus Cristo em toda a realidade cristã. Ele é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento e o autor dos ensinos neotestamentários. No estudo de Cristologia não se pode depreciar Cristo, centralizando sua humanidade, em detrimento de seu atributo divino. Para os cristãos, Jesus Cristo é o Rei, sacerdote e profeta, mas também o ''cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo'' e reviveu (Ap 13.8).

Tem havido diferentes interpretações desta maravilhosa Pessoa, Cristo, que nos é descrita literalmente nos evangelhos. Durante os grandes períodos de controvérsia teológica, entre 325 e 451 e entre 1517 e 1648, os homens procuravam interpretar Cristo em termos de credos. Os místicos o vêem como o Cristo da experiência pessoal e imediata. Outros, nos séculos XVIII e XIX, falaram dEle como o Cristo da história e procuraram despi-lo do sobrenatural a fim de poderem ver nEle apenas uma pessoa humana. O verdadeiro cristão o vê sempre como o Cristo de Deus.

A fim de fazer distinções e dar respostas aos cristãos e a sociedade da época, as igrejas começaram publicar documentos de confissões de fé, através dos concílios, ao longo da história cristã: os Credos. Acerca disso Cairns destaca:

O método adotado pela igreja para resolver as diferenças fundamentais de interpretação sobre o significado da Bíblia foi a realização de concílios ecumênicos ou universais [...]. Houve sete concílios que representaram a Igreja Cristã toda. Os grandes líderes da Igreja de todas as partes do Império representaram suas respectivas religiões e participaram na busca de solução para os problemas teológicos que preocuparam os cristãos nesta época.

O prezado professor pode perceber que hoje temos a facilidade de confessar a humanidade e a divindade de Jesus Cristo sem maiores desconfortos. Mas há alguns séculos não era assim. Por isso é importante que seus alunos tomem conhecimento da relevância de estudar a pessoa de Cristo diretamente nas escrituras. E para esse labor a profecia tem um papel preponderante.
O estudo da profecia bíblica introduzirá a compreenção das diferenças, sobre o Messias Jesus Cristo, entre o Cistianísmo e o Judaísmo. Por exemplo, Jesus é chamado o ''Cristo'' (Messias, o ''ungido'').
Esse título está inserido em toda perspectiva judaica proveniente dos livros canônicos e profecias específicas, proferidas, pelos profetas. Quando o cumprimento dessas profecias é descrito em o Novo Testamento, na encarnação, vida, ministério, prisão, morte e ressurreição de Jesus, a revelação cristã é estabelecida e fazendo-se distinta do Judaísmo. Sobre essa diferença o teólogo David R. Nichos comenta:

O judaísmo espera que o Messias desempenhe um papel de destaque na libertação política da nação; o cristianismo ensina que Jesus é verdadeiramente o divino Messias, embora tenha recusado o governo político na sua primeira vinda - o que, na teologia cristã, como realidade futura, leva à necessidade da segunda vinda. São duas verdades baseadas, obviamente, nos ensinos de Jesus relatados em o Novo Testamento. As duas vindas de Cristo são dois pólos no plano de Deus, sendo cada um deles necessário para o quadro completo de Jesus, o divino Messias. Essa divisão das profecias não é possivel na teologia do Judaísmo e continua sendo uma grande barreira entre os dois sistemas.

O cumprimento profético da pessoa de Jesus Cristo é a chave para um verdadeiro estudo de sua Humanidade e Divindade. Ao longo do texto bíblico é possivel ver Cristo como servo, o profeta, mas também como o Senhor e Cristo, o Logos, o Filho do Homem e o Messias.
Professor prepare o seu aluno para conhecer a realidade da revelação de Deus ao homem. Diga a ele que, diferentemente de outras religiões onde sempre apresenta o homem em busca de Deus, Jesus Cristo representa o ato mais impensável e absurdo de toda a existência humana: Deus, por iniciativa própria, encarnou na humanidade fazendo-se plenamente ''Emanuel - Deus Conosco''.

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